Marcelino Vieira foi emancipado de Pau dos Ferros
na década de 1950. Seu nome foi dado em uma homenagem feita ao agricultor e
criador paraibano, que veio para o Rio Grande do Norte onde destacou-se na
política, além ter sido intendente várias vezes e Deputado Estadual.
O município conta ainda com uma importante
tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte.
Marcelino Vieira destaca-se também em seus eventos, organizados, muitas vezes,
pela prefeitura, juntamente ou não com empresas locais. Um dos principais é a
Jegue Folia, que é realizada anualmente no início do mês de janeiro e é
considerada como uma das maiores micaretas do estado.
Antes de se tornar município, a região era
habitada pelos índios Panatis, que seriam os habitantes primitivos do
município. A povoação do território do atual município iniciou-se com a criação
de gado (pecuária), que seria um importante fator para o povoamento daquelas
terras.
Em 1864, o senhor Raimundo Fernandes,
proprietário de fazendas de criação de gado da localidade doou parte de suas
terras para que fosse construída uma capela para Santo Antônio. Na época, o
vigário de Pau dos Ferros, Padre Bernardino José de Queiroz, fez as
articulações para a construção da capela e recebeu uma imagem de Santo Antônio
em 1868. O crescimento do povoado foi lento com poucas moradias e um arruado
bastante agradável para se viver ou visitar. A primeira escola primária foi
construída em 1884, e em 1892 por decisão do governador Pedro Velho, o povoado
de Vitória foi elevada à categoria de vila. Em 1943 a Vila Vitória foi elevada
à categoria de distrito com o nome Panatis, em homenagem aos seus
primeiros habitantes, os índios Panatis.
Finalmente, em 24 de novembro de 1953, o distrito
de Panatis desmembrou-se de Pau dos Ferros passando à condição de município do Rio
Grande do Norte, com o nome de Marcelino Vieira. A instalação oficial do
município ocorreu em 24 de janeiro de1954.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelino_Vieira
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