segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fazenda Serrote da Macambira


No inicio dos anos 20, Antônio Cleophas da Silva (Totô Jacinto), meu avô Materno, adquiriu uma vasta área de terra, no antigo município de Nova Cruz, denominada UMBUZEIRO DE CIMA, onde passou a residir, até sua morte em 1969. Com as emancipações políticas dos antigos Distritos de Lagoa D’anta, São José de Campestre e Passa e Fica essas terras passaram a integrar territórios desses novos municípios. Paralelamente, Totô Jacinto adquiriu duas outras propriedades rurais, às margens do Rio Jacu, fazendo as doações a duas filhas suas. Joanita, casada com Lauro Arruda Câmara, recebeu a Fazenda Jacu, depois denominada de Serrote da Macambira e Iracema, à outra filha, casada com Aristides Porpino, a Fazenda Volta do Rio, isto no final dos anos 40
As terras eram propícias para a cultura do Algodão e para criação de gado. Com a morte de Antônio Cleophas, em 1969, foram agregadas á Fazenda Serrote da Macambira, as partes das terras do Umbuzeiro de Cima, a Barriguda, Favela, Cabocla e Riacho da Cruz, totalizando cerca de 2.200 HA. Como homenagem, em 1970, passou a ser chamado de Centro Rural Totô Jacinto. A sede da Fazenda Umbuzeiro de Cima, pertencente à Totô Jacinto, ficou para sua terceira filha, Terezinha, casada com o Major Hugo Manso.
Com os falecimentos de Joanita Torres Arruda Câmara e Lauro Arruda Câmara, meus pais, as terras que passaram a compor o Centro Rural Totô Jacinto, foram divididas entre os seus filhos: Marluce, Cassiano, Leonardo, Domicio, Cid e Lauro. Pela divisão, herdei a parte que servia de sede da Fazenda, com a Casa da Fazenda (Construção iniciada no final dos anos 40, inicio dos anos 50) reformada no ano 1970, perdendo totalmente suas formas originais. Esta minha parte,  Serrote da Macambira é localizada parte no município de Lagoa D’anta, parte no município de São José de Campestre.
Serrote da Macambira está a 92 KM de Natal e 6 KM da Cidade de São José de Campestre
Texto de Leonardo Arruda Câmara












Um comentário:

  1. Me criei ouvindo histórias de Totô Jacinto e sua filha Joanita, pois minha avó Regina, hoje com 97 anos, sempre me contava que era afilhada de Joanita e que trabalhava na casa dela, conheceu a filha Marluce e acho que por isso colocou o nome em minha mãe de Marluce também, Na verdade minha mãe chama- se Mirtes mas o apelido é Marluce.

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