A Serra do
Bico da Arara fica localizada no município de Acari, Região Seridó do Rio
Grande do Norte, e constitui um dos principais atrativos naturais do
município.Trata-se de uma elevação granítica, com 654 m de altitude, onde se
observa a presença de uma fenda vertical originada a partir de processos
naturais, formando uma espécie de gruta que, durante os meses de março a
outubro, abriga uma grande quantidade de andorinhões, provavelmente, de origem chilena.
Esses andorinhões migrantes são responsáveis por realizarem um belíssimo
espetáculo ao saírem e retornarem à gruta, ao amanhecer e anoitecer,
respectivamente. Em função de sua presença, a fenda recebe o nome de “Furna das
Andorinhas”. Também em função delas, a Serra do Bico da Arara foi alvo de
várias reportagens veiculadas a nível nacional na mídia televisiva, tornando-se
uma das serras mais conhecidas do município. O grande número de andorinhas
visitantes gerava também um volume considerável de esterco, o qual era
aproveitado economicamente pelo proprietário da Fazenda Ingá, onde se localiza
a serra. Para aumentar a produtividade, construiu-se uma espécie de barragem
artificial com o intuito de acumular e reter o escoamento do esterco,
diminuindo o desperdício. Segundo relatos de alguns antigos moradores da
localidade, o esterco de andorinha chegou a ser exportado para a capital do
Estado, Natal, onde era utilizado como adubo, inclusive para o gramado do
Estádio João Machado (Machadão).
No topo da serra, o ponto culminante do município, encontra-se uma rocha oca interiormente, no formato de um bico, que deu nome ao lugar. Embaixo dessa rocha, um grande salão lembrando uma caverna convida os visitantes a se aventurarem numa subida de cerca de 2 horas para vislumbrar a paisagem – uma vasta extensão da chamada Depressão Sertaneja – e sentir um topoclima típico serrano.A escultura, no formato de um bico de arara, recheia o imaginário popular, que registra a existências de várias lendas a respeito da forma assumida atualmente pela rocha, que tem a ponta do bico quebrada. Segundo uma dessas lendas, a ponta do bico fora quebrada por um louco que sempre atirava pedras na rocha, situada no topo da serra.
No topo da serra, o ponto culminante do município, encontra-se uma rocha oca interiormente, no formato de um bico, que deu nome ao lugar. Embaixo dessa rocha, um grande salão lembrando uma caverna convida os visitantes a se aventurarem numa subida de cerca de 2 horas para vislumbrar a paisagem – uma vasta extensão da chamada Depressão Sertaneja – e sentir um topoclima típico serrano.A escultura, no formato de um bico de arara, recheia o imaginário popular, que registra a existências de várias lendas a respeito da forma assumida atualmente pela rocha, que tem a ponta do bico quebrada. Segundo uma dessas lendas, a ponta do bico fora quebrada por um louco que sempre atirava pedras na rocha, situada no topo da serra.
Fonte: Wendson Medeiros – Geógrafo, M.Sc., Professor Universitário e Consultor
em Meio Ambiente e Turismo.
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