segunda-feira, 30 de abril de 2012

Caatinga

O Ecossistema do Sertão Nordestino

A caatinga é um ecossistema único, encontrado no sertão nordestino. É formada por árvores de pequeno porte e espaçada. Essas plantas são chamadas xerófilas (palavra de origem grega "xero", seco e "philo", amigo).
São adaptadas às condições do clima semi-árido, que predomina no sertão nordestino e apresenta médias de temperaturas acima dos 25ºC. Chove muito pouco, de forma irregular, em geral nos meses de verão.
A palavra caatinga, é indígena, de origem tupi, e quer dizer "mata branca", "mata rala" ou "mata espinhenta". Recebeu este nome dos índios que habitavam a região porque durante o período de seca a vegetação fica esbranquiçada, quase sem folhas.

Plantas que dão água

As árvores que caracterizam a caatinga possuem folhas pequenas, cobertas com um tipo de cera. Muitas dessas plantas apresentam espinhos. Suas raízes são profundas, para que elas encontrem na terra a umidade necessária para viver. Plantas típicas dessa vegetação são o cacto, a palma, o xiquexique, o mandacaru, a aroeira, o umbuzeiro, o juazeiro e o caroá.
Muitas da plantas da caatinga tem capacidade de reter água no caule e nas folhas, o que acaba servindo para matar a sede de pessoas e animais quando a seca se prolonga muito.
A caatinga não é encontrada em todo sertão. Existem áreas em que a umidade é maior ou as chuvas são mais regulares. Esses locais, chamados brejos, possuem uma vegetação mais diversificada e estão localizadas normalmente no sopé de serras e chapadas, onde chove mais.
A área da caatinga era menor do que hoje em dia. Havia florestas de transição que foram devastadas. Como a região semi-árida apresenta solos frágeis, arenosos e salgados, a recomposição das matas não foi possível. Sobreviveram apenas as espécies mais resistentes a essas condições.

Por que não chove no nordeste?

A caatinga está incluída numa região que sofre constantemente com secas. Estas chegam a durar anos, existem áreas do sertão que já ficaram sem chuva por mais de três anos.
Essa porção territorial é conhecida como Polígono das Secas. A falta de chuvas é explicada pela perda de umidade das massas de ar que entram pelo sul. Os ventos também chegam quase sempre secos. Isso acontece porque eles perdem a umidade na porção leste do planalto da Borborema. Mais: Isso explica a falta de chuvas significativas nessa área.

Quem vive na caatinga

A sobrevivência do ser humano na caatinga não é impossível: é o semi-árido mais ocupado do mundo. Mas é bastante difícil, por causa das secas prolongadas.
Os animais típicos dessa área são os mocós, gatos-maracajás, o calango, a cascavel, o carcará e a asa branca.

Fonte: Luis Carlos Parejo - Professor de geografia da rede privada e cursos pré-vestibulares.












terça-feira, 24 de abril de 2012

Marcelino Vieira - RN


Marcelino Vieira foi emancipado de Pau dos Ferros na década de 1950. Seu nome foi dado em uma homenagem feita ao agricultor e criador paraibano, que veio para o Rio Grande do Norte onde destacou-se na política, além ter sido intendente várias vezes e Deputado Estadual.
O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. Marcelino Vieira destaca-se também em seus eventos, organizados, muitas vezes, pela prefeitura, juntamente ou não com empresas locais. Um dos principais é a Jegue Folia, que é realizada anualmente no início do mês de janeiro e é considerada como uma das maiores micaretas do estado.
Antes de se tornar município, a região era habitada pelos índios Panatis, que seriam os habitantes primitivos do município. A povoação do território do atual município iniciou-se com a criação de gado (pecuária), que seria um importante fator para o povoamento daquelas terras.
Em 1864, o senhor Raimundo Fernandes, proprietário de fazendas de criação de gado da localidade doou parte de suas terras para que fosse construída uma capela para Santo Antônio. Na época, o vigário de Pau dos Ferros, Padre Bernardino José de Queiroz, fez as articulações para a construção da capela e recebeu uma imagem de Santo Antônio em 1868. O crescimento do povoado foi lento com poucas moradias e um arruado bastante agradável para se viver ou visitar. A primeira escola primária foi construída em 1884, e em 1892 por decisão do governador Pedro Velho, o povoado de Vitória foi elevada à categoria de vila. Em 1943 a Vila Vitória foi elevada à categoria de distrito com o nome Panatis, em homenagem aos seus primeiros habitantes, os índios Panatis.
Finalmente, em 24 de novembro de 1953, o distrito de Panatis desmembrou-se de Pau dos Ferros passando à condição de município do Rio Grande do Norte, com o nome de Marcelino Vieira. A instalação oficial do município ocorreu em 24 de janeiro de1954.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelino_Vieira












quarta-feira, 18 de abril de 2012

Águas do Sertão

Açude Gargalheiras - Acari - RN

Açude Povoado São Sebastião - Currais Novos - RN

Açude Povoado Cruz - Currais Novos - RN


Açude Bonito - São Miguel - RN

Portalegre - RN

  Açude Jacó - São Miguel - RN

Açu - RN

Frutuoso Gomes - RN

Açude Boqueirão - Parelhas - RN

terça-feira, 17 de abril de 2012

Coronel João Pessoa - RN



A história de Coronel João Pessoa começa muito antes de sua emancipação política, no século XVIII, quando ocorreu a chegada de posseiros cearenses à tromba do elefante, no extremo oeste do Rio Grande do Norte. Essa chegada ao local foi o ponto fundamental para a formação de um pequeno povoado, com a denominação Baixio Nazaré, localizado na Serra do Camará, pertencente ao município de São Miguel
De acordo com a definição, um baixio é um nome dado a qualquer vazante localizado entre aclives de serras, apresentando um clima com articulações, fazendo com que os solos sejam propícios a qualquer prática de plantação e ricos em umidade. Acredita-se que estes fatores tenham sido o ponto fundamental para o surgimento do povoado. Na década de 1950, o antigo povoado foi transformado em distrito e, alguns anos mais tarde, elevado à categoria de município, desmembrado de São Miguel. O topônimo é uma referência a um potiguar natural de São Miguel, João Pessoa de Albuquerque, que passou muitos anos na política e foi um antigo coronel da guarda nacional
A altitude da sede do município de Coronel João Pessoa é de 401 metros acima do nível do mar, sendo o décimo oitavo município mais alto do Rio Grande do Norte. No município predomina um relevo serrano, com altitudes variando entre duzentos e quatrocentos metros e cuja formação é composta pelo Planalto da Borborema, que abrange uma série de terrenos antigos formados pela ação de rochas, provenientes da Idade Pré-Cambriana. Nesses lugares, encontram-se os picos e as serras mais altas.