O Ecossistema do Sertão Nordestino
A caatinga é um ecossistema único, encontrado no sertão nordestino. É formada por árvores de pequeno porte e espaçada. Essas plantas são chamadas xerófilas (palavra de origem grega "xero", seco e "philo", amigo).
São adaptadas às condições do clima semi-árido, que predomina no sertão nordestino e apresenta médias de temperaturas acima dos 25ºC. Chove muito pouco, de forma irregular, em geral nos meses de verão.
A palavra caatinga, é indígena, de origem tupi, e quer dizer "mata branca", "mata rala" ou "mata espinhenta". Recebeu este nome dos índios que habitavam a região porque durante o período de seca a vegetação fica esbranquiçada, quase sem folhas.
Plantas que dão água
As árvores que caracterizam a caatinga possuem folhas pequenas, cobertas com um tipo de cera. Muitas dessas plantas apresentam espinhos. Suas raízes são profundas, para que elas encontrem na terra a umidade necessária para viver. Plantas típicas dessa vegetação são o cacto, a palma, o xiquexique, o mandacaru, a aroeira, o umbuzeiro, o juazeiro e o caroá.
Muitas da plantas da caatinga tem capacidade de reter água no caule e nas folhas, o que acaba servindo para matar a sede de pessoas e animais quando a seca se prolonga muito.
A caatinga não é encontrada em todo sertão. Existem áreas em que a umidade é maior ou as chuvas são mais regulares. Esses locais, chamados brejos, possuem uma vegetação mais diversificada e estão localizadas normalmente no sopé de serras e chapadas, onde chove mais.
A área da caatinga era menor do que hoje em dia. Havia florestas de transição que foram devastadas. Como a região semi-árida apresenta solos frágeis, arenosos e salgados, a recomposição das matas não foi possível. Sobreviveram apenas as espécies mais resistentes a essas condições.
Por que não chove no nordeste?
A caatinga está incluída numa região que sofre constantemente com secas. Estas chegam a durar anos, existem áreas do sertão que já ficaram sem chuva por mais de três anos.
Essa porção territorial é conhecida como Polígono das Secas. A falta de chuvas é explicada pela perda de umidade das massas de ar que entram pelo sul. Os ventos também chegam quase sempre secos. Isso acontece porque eles perdem a umidade na porção leste do planalto da Borborema. Mais: Isso explica a falta de chuvas significativas nessa área.
Quem vive na caatinga
A sobrevivência do ser humano na caatinga não é impossível: é o semi-árido mais ocupado do mundo. Mas é bastante difícil, por causa das secas prolongadas.
Os animais típicos dessa área são os mocós, gatos-maracajás, o calango, a cascavel, o carcará e a asa branca.
Fonte: Luis Carlos Parejo - Professor de geografia da rede privada e cursos pré-vestibulares.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Marcelino Vieira - RN
Marcelino Vieira foi emancipado de Pau dos Ferros
na década de 1950. Seu nome foi dado em uma homenagem feita ao agricultor e
criador paraibano, que veio para o Rio Grande do Norte onde destacou-se na
política, além ter sido intendente várias vezes e Deputado Estadual.
O município conta ainda com uma importante
tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte.
Marcelino Vieira destaca-se também em seus eventos, organizados, muitas vezes,
pela prefeitura, juntamente ou não com empresas locais. Um dos principais é a
Jegue Folia, que é realizada anualmente no início do mês de janeiro e é
considerada como uma das maiores micaretas do estado.
Antes de se tornar município, a região era
habitada pelos índios Panatis, que seriam os habitantes primitivos do
município. A povoação do território do atual município iniciou-se com a criação
de gado (pecuária), que seria um importante fator para o povoamento daquelas
terras.
Em 1864, o senhor Raimundo Fernandes,
proprietário de fazendas de criação de gado da localidade doou parte de suas
terras para que fosse construída uma capela para Santo Antônio. Na época, o
vigário de Pau dos Ferros, Padre Bernardino José de Queiroz, fez as
articulações para a construção da capela e recebeu uma imagem de Santo Antônio
em 1868. O crescimento do povoado foi lento com poucas moradias e um arruado
bastante agradável para se viver ou visitar. A primeira escola primária foi
construída em 1884, e em 1892 por decisão do governador Pedro Velho, o povoado
de Vitória foi elevada à categoria de vila. Em 1943 a Vila Vitória foi elevada
à categoria de distrito com o nome Panatis, em homenagem aos seus
primeiros habitantes, os índios Panatis.
Finalmente, em 24 de novembro de 1953, o distrito
de Panatis desmembrou-se de Pau dos Ferros passando à condição de município do Rio
Grande do Norte, com o nome de Marcelino Vieira. A instalação oficial do
município ocorreu em 24 de janeiro de1954.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelino_Vieira
domingo, 22 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Águas do Sertão
Açude Gargalheiras - Acari - RN
Açude Povoado São Sebastião - Currais Novos - RN
Açude Povoado Cruz - Currais Novos - RN
Açude Bonito - São Miguel - RN
Portalegre - RN
Açude Jacó - São Miguel - RN
Açu - RN
Frutuoso Gomes - RN
Açude Boqueirão - Parelhas - RN
terça-feira, 17 de abril de 2012
Coronel João Pessoa - RN
A história de Coronel João Pessoa começa muito
antes de sua emancipação política, no século XVIII, quando ocorreu a chegada de
posseiros cearenses à tromba do elefante, no extremo oeste do Rio Grande do
Norte. Essa chegada ao local foi o ponto fundamental para a formação de um
pequeno povoado, com a denominação Baixio Nazaré, localizado na Serra do
Camará, pertencente ao município de São Miguel
De acordo com a definição, um baixio é um
nome dado a qualquer vazante localizado entre aclives de serras, apresentando
um clima com articulações, fazendo com que os solos sejam propícios a qualquer
prática de plantação e ricos em umidade. Acredita-se que estes fatores tenham
sido o ponto fundamental para o surgimento do povoado. Na década de 1950, o
antigo povoado foi transformado em distrito e, alguns anos mais tarde, elevado
à categoria de município, desmembrado de São Miguel. O topônimo é uma
referência a um potiguar natural de São Miguel, João Pessoa de Albuquerque, que
passou muitos anos na política e foi um antigo coronel da guarda nacional
A altitude da sede do município de Coronel João
Pessoa é de 401 metros acima do nível do mar, sendo o décimo oitavo município
mais alto do Rio Grande do Norte. No município predomina um relevo serrano, com
altitudes variando entre duzentos e quatrocentos metros e cuja formação é
composta pelo Planalto da Borborema, que abrange uma série de terrenos antigos
formados pela ação de rochas, provenientes da Idade Pré-Cambriana. Nesses
lugares, encontram-se os picos e as serras mais altas.
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