quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Fazenda Serrote da Macambira
No inicio dos anos 20, Antônio Cleophas da Silva (Totô Jacinto),
meu avô Materno, adquiriu uma vasta área de terra, no antigo município de Nova
Cruz, denominada UMBUZEIRO DE CIMA, onde passou a residir, até sua morte em
1969. Com as emancipações políticas dos antigos Distritos de Lagoa D’anta, São
José de Campestre e Passa e Fica essas terras passaram a integrar territórios
desses novos municípios. Paralelamente, Totô Jacinto adquiriu duas outras
propriedades rurais, às margens do Rio Jacu, fazendo as doações a duas filhas
suas. Joanita, casada com Lauro Arruda Câmara, recebeu a Fazenda Jacu, depois
denominada de Serrote da Macambira e Iracema, à outra filha, casada com
Aristides Porpino, a Fazenda Volta do Rio, isto no final dos anos 40
As terras eram propícias para a cultura do Algodão e para criação
de gado. Com a morte de Antônio Cleophas, em 1969, foram agregadas á Fazenda
Serrote da Macambira, as partes das terras do Umbuzeiro de Cima, a Barriguda,
Favela, Cabocla e Riacho da Cruz, totalizando cerca de 2.200 HA. Como
homenagem, em 1970, passou a ser chamado de Centro Rural Totô Jacinto. A sede
da Fazenda Umbuzeiro de Cima, pertencente à Totô Jacinto, ficou para sua terceira
filha, Terezinha, casada com o Major Hugo Manso.
Com os falecimentos de Joanita Torres Arruda Câmara e Lauro Arruda
Câmara, meus pais, as terras que passaram a compor o Centro Rural Totô Jacinto,
foram divididas entre os seus filhos: Marluce, Cassiano, Leonardo, Domicio, Cid
e Lauro. Pela divisão, herdei a parte que servia de sede da Fazenda, com a Casa
da Fazenda (Construção iniciada no final dos anos 40, inicio dos anos 50)
reformada no ano 1970, perdendo totalmente suas formas originais. Esta minha
parte, Serrote da Macambira é localizada parte no município de Lagoa
D’anta, parte no município de São José de Campestre.
Serrote da Macambira está a 92 KM de Natal e 6 KM da Cidade de São
José de Campestre
Texto de Leonardo Arruda Câmara
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Retratos da Seca
Dentre os
muitos aspectos apresentados pela Região Nordeste o que mais se destaca é a
seca, causada pela escassez de chuvas, proporcionando pobreza e fome.
A partir dessa temática é importante entender quais são os fatores que determinam o clima da região, especialmente na sub-região do sertão, região que mais sofre com a seca.
O Sertão nordestino apresenta as menores incidências de chuvas, isso em âmbito nacional. A restrita presença de chuva nessa área é causada basicamente pelo tipo de massa de ar aliado ao relevo, esse muitas vezes impede que massas de ar quentes e úmidas ajam sobre o local causando chuvas.
No sul do Sertão ocorrem, raramente, chuvas entre outubro e março, essas são provenientes da ação de frentes frias com característica polar que se apresentam e agem no sudeste. As outras áreas do Sertão têm suas chuvas provocadas pelos ventos alísios vindos do hemisfério norte.
No Sertão, as chuvas se apresentam entre dezembro e abril, no entanto, em determinados anos isso não acontece, ocasionando um longo período sem chuvas, originando assim, a seca.
As secas prolongadas no Sertão Nordestino são oriundas, muitas vezes, da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, esse aquecimento é denominado pela classe cientifica de El Niño, nos anos em que esse fenômeno ocorre o Sertão sofre com a intensa seca.
A longa estiagem provoca uma série de prejuízos aos agricultores, como perda de plantações e animais, a falta de produtividade causada pela seca provoca a fome.
Vegetação
No Sertão e no Agreste o tipo de vegetação que se apresenta é a caatinga, o clima predominante é o semi-árido, esse tipo de vegetação é adaptado à escassez de água.
Algumas espécies de plantas da caatinga têm a capacidade de armazenar água no caule ou nas raízes, outras perdem as folhas para não diminuir a umidade, todas com o mesmo fim, poupar água para os momentos de seca.
Rios temporários ou sazonais
Os rios que estão situados nas áreas do Sertão são influenciados pelo clima semi-árido, dessa forma não há grande incidência de chuvas.
A maioria dos rios do Sertão e Agreste é caracterizada pelo regime pluvial temporário, isso significa que nos períodos sem chuva eles secam, no entanto, logo que chove se enchem novamente.
Nas regiões citadas é comum a construção de barragens e açudes como meio de armazenar água para suportar períodos de seca.
Fonte:
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
A partir dessa temática é importante entender quais são os fatores que determinam o clima da região, especialmente na sub-região do sertão, região que mais sofre com a seca.
O Sertão nordestino apresenta as menores incidências de chuvas, isso em âmbito nacional. A restrita presença de chuva nessa área é causada basicamente pelo tipo de massa de ar aliado ao relevo, esse muitas vezes impede que massas de ar quentes e úmidas ajam sobre o local causando chuvas.
No sul do Sertão ocorrem, raramente, chuvas entre outubro e março, essas são provenientes da ação de frentes frias com característica polar que se apresentam e agem no sudeste. As outras áreas do Sertão têm suas chuvas provocadas pelos ventos alísios vindos do hemisfério norte.
No Sertão, as chuvas se apresentam entre dezembro e abril, no entanto, em determinados anos isso não acontece, ocasionando um longo período sem chuvas, originando assim, a seca.
As secas prolongadas no Sertão Nordestino são oriundas, muitas vezes, da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, esse aquecimento é denominado pela classe cientifica de El Niño, nos anos em que esse fenômeno ocorre o Sertão sofre com a intensa seca.
A longa estiagem provoca uma série de prejuízos aos agricultores, como perda de plantações e animais, a falta de produtividade causada pela seca provoca a fome.
Vegetação
No Sertão e no Agreste o tipo de vegetação que se apresenta é a caatinga, o clima predominante é o semi-árido, esse tipo de vegetação é adaptado à escassez de água.
Algumas espécies de plantas da caatinga têm a capacidade de armazenar água no caule ou nas raízes, outras perdem as folhas para não diminuir a umidade, todas com o mesmo fim, poupar água para os momentos de seca.
Rios temporários ou sazonais
Os rios que estão situados nas áreas do Sertão são influenciados pelo clima semi-árido, dessa forma não há grande incidência de chuvas.
A maioria dos rios do Sertão e Agreste é caracterizada pelo regime pluvial temporário, isso significa que nos períodos sem chuva eles secam, no entanto, logo que chove se enchem novamente.
Nas regiões citadas é comum a construção de barragens e açudes como meio de armazenar água para suportar períodos de seca.
Fonte:
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Campo Grande - RN
Os primeiros
Habitantes da região foram índios pegas que possuíam aldeias na Serra Cipilhada
(atual serra de João Vale), cuja data de terras foi adquirida, por volta de
1761, em hasta pública pelo Sargento-Mor João do Vale Bezerra, a um português
chamado Gondim, que havia lançado os primeiros fundamentos de uma fazenda de
criação de gado.
A capela em
honra de Santana e as casas construídas para a descendência de João do Vale, formaram
a povoação de CAMPO GRANDE, primeiro nome dado ao município, que posteriormente
também chamou-se Triunfo.
O nome atual de
Augusto Severo originou-se de projeto apresentado pelo deputado Luiz Pereira Tito
Jacomé, em homenagem ao seu grande amigo – o norte-riograndense inventor do
dirigível Pax.
Fonte: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/riograndedonorte/augustosevero.pdf
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