quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Currais Novos - RN


A cidade de Currais Novos foi colonizada inicialmente por Criadores de Gado, dentre os quais o mais importante foi Cipriano Lopes Galvão, nomeado Coronel do Regimento de Cavalaria da Ribeira do Seridó pelo então governador Pedro de Albuquerque Melo, e agricultores que têm em sua origem cristãos-novos vindos dos Açores e de Portugal continental.
Cipriano Lopes Galvão veio de Igaraçu- PE com sua esposa Adriana de Holanda e Vasconcelos no ano de 1754 para a região do Totoró. No local, fixou residência e fundou uma fazenda de gado. Quando requereu as terras em 1754, cujo requerimento consta no livro número 5 de Sesmarias do Rio Grande do Norte, já morava no local há anos e tinha seu rebanho bovino com os devidos empregados, chamados de vaqueiros. É certo que sua sesmaria abrangia desde a bifurcação emtre os rios Totoró e Maxinaré até a região do Rio São Bento.
Na época, não existia o município de Acari nem o de Vila do Príncipe (atual Caicó) e toda a região, então denominada Ribeira do seridó, pertencia à Paraíba.
Aproveitando as boas pastagens que o Rio São Bento oferecia, o gado de seu rebanho se deslocava até aí para se alimentar e beber, fato que dificultava o trabalho dos seus empregados. Observando tal dificuldade, resolveu construir currais de pau-a-pique, com troncos de aroeira, nos quais tirava- se o leite das vacas, adestrava-se os bezerros e marcava-se o restante do gado com o método do ferro moldado e aquecido no fogo. Contavam com uma infra- estrutura para a troca e comercialização, bem como para a hospedagem dos parceiros comerciais. A partir destes, casas começaram a ser construídas e vários outros fazendeiros passaram a requerer terras nas circunvizinhanças para aproveitar a proximidade com a emergente feira de gado.
Com o crescimento da feira de gado, o Coronel Cipriano resolveu desmembrar o espaço de suas terras, dando-lhe o nome de Fazenda Bela Vista. Após sua morte em 1764, seu filho, o Capitão- Mor Cipriano Lopes Galvão Filho, assumiu os negócios, reformou os currais e investiu cada vez mais no comércio do gado. Bela Vista foi ficando casa vez mais movimentada, já que era ponto de encontro comercial de várias partes do estado. Todos os tropeiros e viajantes marcavam suas reuniões nos "Currais Novos do Capitão", nome pelo qual o crescente povoado passou a ser designado.
A partir de 1813, com a morte do seu dono, mudou-se o nome definitivamente para povoado Currais Novos, nome que persiste até os nossos dias, a preferência pelo nome "Currais Novos" fundamenta-se na troca feita pelos moradores, isto é, as pessoas que residiam próximo aos currais velhos existentes no povoado passaram a residir perto dos novos currais.
No início do século XX, surgiu dentre os mais influentes a proposta de mudança do nome para Galvanópolis, em homenagem ao fundador. Tal idéia, apesar de ter ganhado força, não atingiu seu objetivo, uma vez que o próprio nome Currais Novos já relembra toda a origem e história do município.

Fonte: Wikipédia

















terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Fazenda Pitombeira - Acari - RN

“Rodeada por uma imensa mata catingueira, onde juremas, favelas, pereiros e algarobas fazem sombra para o gado pastar nesses tempos de inverno, a Fazenda Pitombeira desponta majestosa no sertão de Acari. Da casa grande se vê as serras que formam o Gargalheiras e toda a chapada que divide o Rio Grande do Norte da Paraíba.

Na sua varanda arejada com os ventos úmidos de julho, Marcus Nepomuceno recebe os amigos para conversas sem fim, ao sabor de uma cachaça curtida em barril de carvalho e engarrafada na própria fazenda. O badalar de um sino generoso avisa a chegada de uma galinha caipira torrada em panela de barro, sob as labaredas de um fogão a lenha.”
Alexandro Gurgel










quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Nova Cruz - RN


Era início do século XVI quando surgiu um núcleo populacional às margens do rio Curimataú, resultado da instalação de uma hospedaria pertencente aos primeiros moradores que ali chegaram. Essa hospedaria destinava-se ao descanso dos boiadeiros, vindos da Paraíba e de Pernambuco, quando passavam pela região com seus rebanhos. O crescimento da povoação foi aumentando, quando foram fixadas moradias por muitos boiadeiros que por ali passavam.
No início o povoado foi chamado de Urtigal, devido à quantidade de urtigas existentes no local, segundo historiadores. Logo depois seu nome foi mudado para Anta Esfolada, em virtude de alguns fatos ocorridos na localidade, contados pelo historiador Manoel Dantas, que diz:

“Existia no território uma anta com espírito maligno. Em determinado dia um astuto caçador conseguiu prender o animal numa armadilha. Na ânsia de tirar o feitiço da anta, o caçador partiu para esfolar o animal vivo. Mas logo no primeiro talho a anta conseguiu escapar, deixando para trás sua pele e penetrando mata adentro"

Tornando-se o terror daquelas paragens e sem que o povoado conhecesse outra denominação, continuava sendo chamado de Anta Esfolada, até que um missionário conhecedor de artes diabólicas e exorcismo, percebendo que o demônio fazia mal àquela terra, através do corpo da anta, adquiriu galhos de inharé vindos de Santa Cruz, fez uma cruz e fincou no ponto mais alto da vereda por onde o animal costumava passar.
O animal não mais apareceu e o povoado foi denominado definitivamente de Nova Cruz, e no dia 15 de março de 1852, pela Lei Provincial nº 245, foi criado o município de Nova Cruz, que só recebeu foros de cidade em 3 de dezembro de 1919. 














quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Espírito Santo - RN


Espírito Santo, está localizada na microrregião do Litoral Sul do RN, distante 72 km da capital Natal.